terça-feira, 18 de julho de 2017

Santificado seja o teu nome


Após a invocação (Pai nosso que está nos céus), a oração que Jesus nos ensinou se concentra primeiramente em três pedidos em relação a Deus: 1 – Santificado seja o teu nome; 2 – Venha a nós o teu reino; 3 – Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Vejam que são todos pedidos em relação a Deus e sua glória. Por enquanto, não pedimos nada em relação a nós mesmos. Meditemos no primeiro desses pedidos:

“Santificado seja o teu nome”

O nome do Senhor já é santo, e Ele já é adorado nos céus. Minha oração não faz com que tal nome se torne mais santo. Daí dizer que o nome de Deus é santo é expressar o profundo desejo que Ele seja reverenciado, adorado, e considerado cada vez mais santo por cada um de nós.

O que é interessante é que a oração não começa com os nossos pedidos, mas sim com a adoração ao Pai. Assim devem ser todas as nossas orações, cultos, etc. Ele é o centro do culto e importa adorá-lo em espírito e em verdade.

Nome aqui, neste contexto, significa tudo o quanto a pessoa é. Jesus nos ensinou a chama-lo de Pai. Mas Pai não é um nome, é um atributo divino. Nas Escrituras Sagradas, Ele se revelou com muitos atributos que acabaram sendo tratados como nomes, como por exemplo: Elohim – Poderoso, Forte; El-Shaddai – Deus todo poderoso; Adonai – Mestre; Yahweh – auto-existente; Yahweh Jireh – O Senhor Proverá; Yahweh-rapha – O Senhor cura; Yahweh-nissi – O Senhor é a nossa bandeira; Yahweh-shalow – O Senhor é a nossa paz; Yahweh-ra-ah – O Senhor é o nosso Pastor; Yahweh-tsidhenu – O Senhor é a nossa Justiça; Yahweh-shammah – O Senhor está presente; entre muitos outros. Além disso, há também outros atributos divinos: Deus é salvador; Deus é zeloso; Deus é justo; Deus é santo; Deus é fogo consumidor; Deus é amor!

Esses “nomes” divinos foram sendo revelados a medida que o Senhor realizava algum ato em meio ao seu povo. Esse conhecimento não veio por meio de um estudo acadêmico. Veio pela experiência de um povo com o sagrado. Veio por revelação histórica, de modo que alguém certa vez escreveu que Deus é “acontecimento”, é “ocorrência”, é “revelação”. Em Israel, pensar em Deus não era fruto da especulação filosófica, mas de acontecimento histórico, de experiência.

Então, quando nós dizemos “santificado seja o teu NOME”, quando pensamos em um NOME para Deus, estamos fazendo reverência a todos esses atributos. Quando pensamos em Pai, pensamos em tudo isso e muito mais do que nossa mente possa alcançar.

Recapitulando, aprendemos que na oração do Pai nosso, começamos invocando-o, chamando-o de Pai, o que revela proximidade. Quando dizemos “nosso”, significa que somos uma comunidade de irmãos em que Jesus expande sua filiação divina. Quando dizemos “que está nos céus”, revela transcendência divina e autoridade.

Quando dizemos “Santificado seja o teu nome”, aprendemos que o nosso primeiro pedido tem que ser em relação à glória de Deus, e não a nós mesmos, pois fomos criados para sua glória e seu louvor. A glória divina é a felicidade humana.

Que possamos glorificar ao Senhor com nossas vidas, e trabalhar para que seu Nome seja glorificado cada vez mais!

Se você quiser ler a primeira meditação que fizemos acerca deste tema, basta clicar aqui.

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